O avanço da tecnologia na medicina vem proporcionando inúmeros benefícios para pacientes e obtendo resultados de forma muito mais assertiva e prática, como a realização do teste de DNA, por exemplo, que se tornou algo comum nos dias atuais.
Se um tempo atrás a análise do DNA dos indivíduos era associada a confirmação de teste de paternidade, hoje em dia esse tipo de exame é realizado para diversos outros objetivos, sendo capaz até mesmo de descobrir doenças e auxiliar na perda de peso com dietas personalizadas.
Isso acontece porque cada célula do nosso corpo possui um DNA – sequência de genes responsável por definir nossas características como altura, cor do cabelo, cor dos olhos, metabolismo e a possibilidade de termos algum problema de saúde, sendo o ganho de peso um deles.
Graças ao avanço das pesquisas e estudos direcionados às análises de DNA, diferentes testes genéticos foram elaborados com o objetivo de interpretar essa composição interna e assim traçar um plano para obter uma dieta ideal.
Através desses testes, seria possível saber, por exemplo, se uma pessoa possui uma maior facilidade para armazenar gordura ou se ela possui uma baixa sensibilidade ao carboidrato – não sendo necessário que ela o corte de sua alimentação.
Quer saber mais sobre como a medicina e testes estão auxiliando nas dietas personalizadas? Continue a leitura e descubra!
Como funciona o estudo para dietas personalizadas
Os testes para auxiliar a criar dietas personalizadas já são comuns nos Estados Unidos e podem obter excelentes resultados no que diz respeito a redução da obesidade.
Um desenvolvimento potencialmente promissor que poderia ajudar esses casos é a nutrigenômica, que é o estudo sobre como os genes determinam a resposta do corpo aos nutrientes em alimentos e bebidas.
A teoria é que, embora não exista um único gene da obesidade – na verdade, centenas podem estar relacionados ao sobrepeso e à obesidade -, diferentes marcadores de DNA, micróbios e hormônios podem indicar características de saúde, como a capacidade de metabolizar alimentos.
Esse conhecimento pode ajudar milhares de pessoas com obesidade a emagrecer ou ajudar a manter o peso saudável.
Atualmente, é comum vermos pessoas preocupadas em saber o que estão ingerindo, verificando as calorias, a quantidade de sódio e todas as outras informações nutricionais dos alimentos, principalmente os industrializados.
Com isso, à medida que os avanços tecnológicos tornem a realização desse tipo de testes mais acessíveis, as dietas inteligentes individualizadas também poderão se tornar uma tendência global.
Imagine que daqui a uma década você poderá comer vegetais com um nível maior de ferro, sendo desenvolvidos por uma agricultura inteligente com o objetivo de atender pessoas que precisam de um nível maior do nutriente em seu organismo.
Como os testes genéticos são realizados
Compreender a genética e assim seguir uma alimentação ideal é sem dúvida um tema que chama a atenção. Afinal, cada pessoa possui um organismo diferente, portanto, também é necessário atender cada necessidade particular.
De forma resumida, veja a seguir como os testes genéticos são realizados:
1- Coleta do material: a coleta do material genético – amostra de sangue ou saliva – é feita pelo próprio paciente através de kits ou com auxílio de profissionais em laboratório.
2- Preparo para realização da coleta: caso a coleta do material genético seja a saliva é necessário realizar um jejum de 30 minutos. Se for de sangue, não é necessário – isso pode variar de acordo com o teste.
3- Análise em laboratório: no laboratório, o DNA será isolado e analisado para compreender suas características.
4- Compreensão dos resultados: com os resultados prontos, é necessário que o paciente procure por uma profissional para compreendê-los e assim montar uma dieta personalizada.
Os testes realmente são uma boa opção para as dietas personalizadas
Os testes de DNA podem fornecer algumas informações importantes, mas há muito mais do que isso. Procurar pela ajuda de um profissional nutricionistas é essencial para obter uma dieta personalizada.
Os resultados do seu exame pode dizer que você é sensível à lactose ou ao glúten. Porém, o que realmente vai fazer com que mudanças ocorram é a mudança no seu estilo de vida.
Isso significa que a genética pode sim revelar seus riscos e características herdadas. Porém, projetar uma dieta baseada puramente em testes genéticos pode ignorar algumas deficiências ou níveis excessivos de vitaminas ou minerais. Uma dieta personalizada deve ser baseada em uma avaliação completa do seu estado de saúde.
Vale deixar claro que uma má alimentação pode contribuir para o risco de desenvolvimento de doenças, como diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.
Portanto, realizar testes para compreender como funciona sua ingestão alimentar e preferências alimentares de acordo com seu perfil de metabólitos, nutrientes e proteínas fornece uma visão completa da sua dieta ideal.
Apenas ao conectar pontos, você poderá descobrir deficiências específicas e identificar abordagens alimentares que podem não funcionar para você.
Agora que você já sabe como a medicina e os testes estão sendo importantes para as dietas personalizadas, sempre procure por ajuda profissional para que você tenha o melhor direcionamento e assim realmente possa ter acesso a uma dieta ideal para o seu organismo!
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