Conforme os estudos Nutrinet Brasil – que renderam frutos e seus artigos foram publicados na Revista de Saúde Pública de São Paulo – algumas características puderam ser notadas em relação à alimentação dos brasileiros antes e durante a pandemia.
Para que o estudo fosse possível, foram selecionadas mais de 10.000 pessoas. Eles tiveram que responder um formulário sobre sua alimentação diária em dois momentos, no início de 2020 (antes da pandemia) e meses depois, quando a pandemia já havia sido iniciada no Brasil.
No questionário, algumas perguntas eram relacionadas ao consumo de frutas, hortaliças e leguminosas, como lentilha, feijões e grão de bico – todos considerados parte de uma alimentação saudável, mas também continha perguntas sobre alimentos ultraprocessados, que indicam uma alimentação menos saudável, como refrescos em pó, refrigerante, mortadela e salsicha, por exemplo.
Após o resultado, os pesquisadores puderam notar que, ao comparar os dados do primeiro e do segundo formulário, houve um crescimento em relação ao consumo de frutas (que saltou de 78,3% para 81,8%), hortaliças (de 87,3% para 89,1) e leguminosas (de 53,5% para 55,3%), o que mostra uma ascendente preocupação com a saúde.
Um segundo estudo, também do Nutrinet Brasil, que foi publicado em 2021, aponta para as mudanças no peso corporal dos brasileiros durante a pandemia.
Foram 14.259 participantes que relataram o seu peso antes da pandemia e após 6 meses, sendo que 15,2% dos entrevistados afirmaram terem perdido peso e, de certa forma, estarem mais saudáveis.
Durante uma pandemia, isso se torna ainda mais importante. Alimentação saudável é sinônimo de um corpo com um bom funcionamento imunológico contra diversas infecções, inclusive as virais.