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Doença Celíaca: entenda o que é essa doença que afeta milhões de pessoas

A doença celíaca é uma desordem sistêmica autoimune, atrelada a ingestão de glúten. Esta desordem se caracteriza pela inflamação crônica da mucosa do intestino delgado, resultando na atrofia das vilosidades intestinais. Isso pode causar sintomas como dor abdominal, diarreia, fadiga e afetar a capacidade do intestino de absorver nutrientes importantes dos alimentos, o que pode levar a perda de peso, palidez, deficiências nutricionais e problemas de crescimento.

Como saber se posso se possuo a doença celíaca?

Pessoas com tendências genéticas são afetadas pela doença celíaca. Os sintomas geralmente aparecem durante a infância, porém podem surgir em qualquer idade. A predisposição genética não necessariamente resulta nos sintomas comuns da doença, por exemplo, o paciente possui um parente próximo diagnosticado com a doença, porém a afecção pode não se mostrar por tempo indeterminado ou nunca emergir, que são as formas consideradas atípicas, silentes, assintomáticas e latentes da doença. No mundo, a prevalência da doença e de aproximadamente 1% da população e, em torno de 3% quando considerados casos atípicos e assintomáticos.

No Brasil, a doença celíaca afeta cerca de 2 milhões de pessoas, embora como dito anteriormente, a maioria delas não possua diagnóstico da situação. De acordo com a Federação Nacional das Associações de Celíacos no Brasil (FENACELBRA), apenas uma a cada oito pessoas que tem a doença, possui o diagnóstico.

Mas, como é a alimentação de uma pessoa que tem a doença celíaca?

Atualmente, uma dieta sem glúten é a única maneira conhecida de tratar a doença celíaca. O glúten é um composto de dois grupos de proteínas denominadas gliadina e glutenina, encontradas dentro de grãos de trigo, cevada e centeio. Todo alimento produzido com o uso desses tipos de grãos contém glúten e não devem ser consumidos pelos celíacos.

Ao adotar uma dieta sem glúten, as pessoas devem optar por consumir alimentos mais saudáveis e naturais, como frutas, legumes, proteínas magras e grãos sem glúten, o que também pode auxiliar na redução dos riscos de outras doenças como obesidade, diabetes e cardiopatias.

Como garantir a segurança alimentar para celíacos?

Para garantir a segurança alimentar dos indivíduos com doença celíaca, além de evitar o consumo dos grãos já citados, é importante que não ocorra a contaminação cruzada por glúten. Esse contato é o processo de transferências de partículas de glúten para alimentos isentos da proteína, durante o cultivo, transporte, armazenamento ou processamento dos cereais.

Em 2014 a União Europeia estabeleceu regras sobre os padrões e requisitos de rotulagem para produtos sem glúten, por meio do Regulamento de Execução nº 828/2014 (European Union, 2014).

Esses requisitos tornaram obrigatória a rotulagem de alimentos que contém traços de glúten ou contato cruzado com glúten, deve ser rotulada com “contém glúten”.

No Brasil, essa rotulagem foi regulamentada pela RDC nº26 da ANVISA, em 2015, que torna obrigatório a declaração nos rótulos dos produtos alimentícios que possuem o risco de traços de glúten em sua composição.

Este cuidado é tão importante, pois o glúten pode estar presente em alimentos que você nem imagina, como molhos, temperos, doces e até em medicamentos e produtos de higiene pessoal.

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